segunda-feira, 30 de junho de 2008

Queda do Império


Perguntei ao vento
Onde foi encontrar
Mago sopro encanto
Nau da vela em cruz
Foi nas ondas do mar
De mundo inteiro
Terras da perdição
Parco império mil almas
Por pau de canela e Mazagão.

Pata de negreiro
Tira e foge à morte
Que a sorte é de quem
A terra amou
E no peito guardou
Cheiro da mata eterna
Laranja, luanda sempre em flor.


Letra e música de Vitorino
do álbum "Flor de La Mar"






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domingo, 29 de junho de 2008

E.T.







* Para mim, esta é uma das cenas mais bonitas de toda a história do Cinema *

... e a música do John Williams, que maravilha =)


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sexta-feira, 27 de junho de 2008

Cinderella


No mundo mágico dos contos de fadas...


Desenho de Mary GrandPré

Fonte aqui



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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Pedra sobre Pedra

Parece que estou em maré de recordações... :)

De 1992, esta é das novelas mais antigas de que me recordo. Cheia de mistérios esta novela... um imenso amor confundido com um grande ódio, uma velhinha de 120 anos com uma excelente memória, um fotógrafo que depois de morto volta nas flores e nas borboletas, uma cigana que aparece e desaparece quando bem entende, um lobisomem com um coração do tamanho da lua da qual tanto medo tinha... É tão bom recordar! :)




Cada vez gosto mais do Youtube!!!
Fonte aqui


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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Disney na Bahia

"The Three Caballeros" ("A Caixinha das Surpresas" em Portugal") (1944)

Não via este filme deste o meus 6 ou 7 anos talvez!!! Que maravilha :)

Que saudades da Bahia!!!





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terça-feira, 24 de junho de 2008

Mary Poppins


Mary Poppins - I Love to Laugh ...esta cena é tão cómica! :)

Um dos meus filmes preferidos desde pequenininha. O encanto deste filme é que nele a magia surge como algo tão natural, que basta acreditar nas coisas para elas acontecerem... e é assim mesmo! Existem tantos tipos de magia neste mundo...


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domingo, 22 de junho de 2008

Dança



“O bailarino é um orador que fala uma linguagem muda”


Igor Stravinsky



"Se eu pudesse explicar o que as coisas significam,
não teria a necessidade de dançá-las"


Isadora Duncan




A foto é de uma mulher bérbere de Marrocos.
Fonte: aqui



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sábado, 21 de junho de 2008

Sintra (II)


Oh Sintra, serra encantada,
Com tuas encostas verdes
Todas de orvalho molhadas,
Tuas sombrias veredas
De camélias salpicadas,
Teu lindo castelo olhando
Com ele fico sonhando.

Oh Sintra, lindo jardim,
Das aves o paraíso,
Bela serra onde o sol brilha
Somente quando Deus quer,
Sempre envolta em neblina,
Com teu orgulho profundo
Assim te escondes do mundo.

Oh Sintra, estranha e bela
A vida em teu seio palpita,
Queria poder penetrar-te
E teus tesouros encontrar,
Desvendar os teus segredos
Que os deuses vão guardando
Só eles sabem até quando...


Excertos do poema "Oh Sintra" da minha Avó, Maria Susete


Foto tirada do quintal dos meus Avós em Sintra


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sexta-feira, 20 de junho de 2008

Luzes do Mundo

Recebi este texto por email há pouco (agradeço novamente à Fátima!), não faço ideia de quem o escreveu, mas o ser autor é um Ser iluminado... Seja quem for que o tenha escrito, na verdade, o que interessa, é que esta mensagem mostra como a sabedoria está em todo o lado, por todo o mundo e em toda a gente... é só procurá-la dentro de nós.




'O facto de eu ser feliz ou não, não depende do meu marido ou do meu emprego, da minha mãe ou dos meu amigos; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa externa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável. Eu decido ser feliz! Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada,mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma.

As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de 'experiências' que podem ou não proporcionar-me momentos de alegria e tristeza. Quando alguém que eu amo morre eu sou uma pessoa feliz num momento de imensa, profunda e inevitável tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar. Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube dar valor a mim própria, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e por aí vai.

Amo a vida que tenho, mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade. Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento e amizades bem sucedidas ao longo de tantos anos. Nunca deixei nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover a minha felicidade.'



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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Dalai Lama e Heinrich Harrer





Wherever I live, I shall feel homesick for Tibet.
I often think I can still hear the cries of wild geese and cranes and the beating of their wings as they fly over Lhasa in the clear cold moonlight. My heartfelt wish is that my story may create some understanding for a people whose will to live in peace and freedom has won so little sympathy from an indifferent world.


—Seven Years in Tibet by Heinrich Harrer



Fonte: Heinrich Harrer Limited Portfolio Editon



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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Bençãos





Não sei bem porquê, quando vejo estas imagens só me lembro de bençãos... Os bebés unindo a sua cabeça à dos cachorros, parece que os estão a abençoar e a proteger, e os cachorros a eles ... Os animais quando ligados a nós dessa maneira, por laços de verdadeiro amor, dão a sua vida pela nossa se preciso fôr... já nos provaram isso muitas vezes.


Que o homens possam merecer sempre esse puro amor que os animais lhes dedicam!


"O Homem implora a misericórdia dos deuses e não tem misericórdia pelos animais, para os quais ele é como um deus"
BUDA


Agradeço à Fátima a partilha destas fotos maravilhosas!


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terça-feira, 17 de junho de 2008

Parsifal





Prelúdio do Acto I de "Parsifal", de Richard Wagner






"He plays me the Prelude, from the orchestral sketch! My emotion lasts long - then he speaks to me about this feature, in the mystery of the Grail, of blood turning into wine, which permits us to turn our gaze refreshed back to earth, whereas the conversion of wine into blood draws us away from the earth." [Diário de Cosima Wagner, 26 de Setembro 1877]



Fonte aqui

Esta música é de um Novo Mundo...

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segunda-feira, 16 de junho de 2008

The Sea


Tudo o que os meus pais ouviam quando era pequenina marcou-me muito, porque eram músicas com que realmente me identificava... É curioso que na altura não compreendia as letras, mas sentia-as, no ambiente e na vibração que criavam... esta música por exemplo, lembrava-me a cadência das ondas, a serenidade do mar sem fim, e a voz da Sandy Denny passava a força, a intensidade... mais tarde quando voltei a encontrar estes discos, já entendendo as mensagens das músicas identifiquei-me ainda mais com elas.
Esta música, "The Sea", é a minha preferida da Sandy Denny, e associo-a também ao que senti na altura, quando fiquei a saber que ela morreu com apenas 30 anos... eu devia ter os meus 7 ou 8, e nessa altura ainda não tinha integrado bem a ideia de que era possível morrer tão novo, para mim só os velhinhos é que morriam, era o ciclo da vida... jovens, e crianças então, era inimaginável... porque não encontrava um sentido numa morte prematura assim... O curioso é que esta música reflecte o sentido que, no fundo, já tinha encontrado dentro de mim... que há nostalgia, que há saudade, mas que não há fim para a vida, não há morte, tal como as ondas do mar nunca param nos seus ciclos e marés...

Sandy Denny & Fotheringay -The Sea






"Time, what is that? I have no time to care..."


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domingo, 15 de junho de 2008

Águia

Ronda dos Quatro Caminhos com Amina Alaoui,
Pedro Caldeira Cabral,
a Orquestra Sinfonietta de Lisboa
e Coros do Alentejo





Centro Cultural de Belém
24 de Janeiro 2004



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sábado, 14 de junho de 2008

Boys & Girls




Esta cena é de um dos meus capítulos preferidos do Harry Potter - 'The Yule Ball' - mais exactamente do 4º livro, "Goblet of Fire "(O Cálice de Fogo). Quando a li pela primeira vez nem conseguia parar de rir, mas tinha ao mesmo tempo uma estranha vontade de chorar ... É que esta cena ilustra muito bem os receios e as inseguranças dos adolescentes, os seus conflitos - internos e externos - a descoberta de novos sentimentos - e a incapacidade de lidar com eles - e tudo isso com um enorme sentido de humor, visão e sensibilidade! J.K.Rowling é uma grande contadora de histórias.



A crise de ciúmes do Ron quando vê Hermione a dançar com o seu (ex)ídolo de Quidditch, Viktor Krum, é uma graça. Mas podia ser com qualquer outro, Ron tem cíumes de Hermione pelo que sente por ela, que ela sabe, mas ele ainda não se apercebeu disso... como diz J.K.Rowling, "typical boy" ;) Muito cómico!




Outra cena, do livro seguinte, "The Order of the Phoenix" (A Ordem da Fénix), da qual gosto muito. Hermione tenta ajudar Ron e Harry a perceberem um pouco da psicologia feminina...


" 'What's that supposed to mean?' said Ron indignantly. 'What sort of person cries while someone's kissing them?'
'Yeah', said Harry, slightly desperately, 'Who does?'
Hermione looked at the pair of them with an almost pitying expression on her face.
'Don't you understand how Cho's feeling at the moment?' she asked.
'No,' said Harry and Ron together.
Hermione sighed and laid down her quill.
'Well, obviously, she's feeling very sad, because of Cedric dying. Then I expect she's feeling confused because she liked Cedric and now she likes Harry, and she can't work out who she likes best. Then she'll be feeling guilty, thinking it's an insult to Cedric's memory to be kissing Harry at all, and she'll be worrying about what everyone else might say about her if she starts going out with Harry. And she probably can't work out what her feelings towards Harry are, anyway, because he was the one who was with Cedric when Cedric died, so that's all very mixed up and painful. Oh, and she's afraid she's going to be thrown off the Ravenclaw Quidditch team because she's been flying so badly.'
A slightly stunned silence greeted the end of this speech, then Ron said, 'One person can't feel all that at once, they'd explode.'
'Just because you've got the emotional range of a teaspoon doesn't mean we all have,' said Hermione nastily picking up her quill again."


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sexta-feira, 13 de junho de 2008

O Número 13



É engraçado como tantas pessoas são supersticiosas em relação ao número 13, quando este número tem um significado tão importante... aliás, um dos santos mais queridos dos portugueses, e de tantas outras pessoas pelo Mundo, Santo António, é comemorado hoje, dia 13 de Junho, por coincidência (se é que os acasos existem...) também uma sexta-feira 13. A questão com o número 13, é que ele significa uma mudança radical, um corte com o passado... e as mudanças nem sempre são bem vindas por quem tem medo de perder a segurança que (acha que) tem, mas é puro engano, porque nada é certo, nada é estático, no Universo, no Mundo ou em nós mesmos; estamos todos em constante mutação, mesmo se não nos apercebermos disso... As pessoas mudam, sim.

O Arcano 13 é assim "A Morte", no sentido de fim de uma coisa para o começo de outra totalmente nova, uma morte "simbólica", uma mudança de estado de consciência ou, por outras palavras, uma Iniciação.

O livro "O Tarot", de Frank Lind, diz assim: "Nesta fase, o homem chegou à conclusão de que todas as manifestações materiais são Maya (Ilusão); vê-se, no sentido físico, como um simples esqueleto do seu Eu real [tal como aparece na carta de Tarot correspondente], que tem a sua verdadeira morada num domínio mais elevado. Não poderá existir progresso para ele, se não se tiver libertado das limitações e estorvos da carne, falando metaforicamente, e não se tiver levantado da sepultura de todas as suas velhas tentações terrenas. Ele deverá renascer, em Espírito.
Aquele que não encara a morte neste sentido, está verdadeiramente morto; mas aquele que compreende que a morte deve ser conquistada pela regeneração da alma, está em vias de ganhar a vida eterna.
A Morte é a irmã gémea da Vida; Shiva (destruidor) e Brahma (criador) dos Hindus. Correctamente entendida, a morte é o elo entre o mundo visível e o invisível; é o princípio universal da transformação".
* * *

"A morte é a maior das mentiras"
Henrique José de Souza

O desenho é do livro "O Principezinho" de A. Saint-Exupèry

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quinta-feira, 12 de junho de 2008

Vozes da Terra Antiga

Ladysmith Black Mambazo - ao vivo em África


Ao apresentá-los, Paul Simon explica que "Mambazo" significa machado, devido ao poder das suas vozes... A força que transmitem é imensa mesmo, parece vinda da terra... Aqui não há instrumentos, apenas a voz enquanto instrumento orgânico. Nestas músicas sente-se a Terra Antiga... até os gestos enquanto cantam lembram as danças das antigas tribos da Mãe África...


"Homeless"

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quarta-feira, 11 de junho de 2008

A Gaelic Love Song


Úna Bhán. Esta música faz-me ficar suspensa no espaço e no tempo... a música é muito antiga (1600), mas aqui o antigo está em mim.... esta é a minha Irlanda... a Irlanda no meu coração.





Mary O'Hara



...até os pássaros cantam...



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terça-feira, 10 de junho de 2008

A Portuguesa

Em homenagem ao dia de hoje....




Temos um Hino Nacional com uma letra tão linda, mas nem sabemos a 2ª e a 3ª parte, porque simplesmente não a cantamos, é uma pena! ... talvez seja até a parte mais interessante de todo o hino .... "A Portuguesa" é uma composição de Alfredo Keil e Henrique Lopes de Mendonça que, como diz o Portal do Governo, se juntaram "numa feliz e extraordinária aliança de música e poesia".




I

Heróis do mar, nobre povo,

Nação valente, imortal

Levantai hoje de novo

O esplendor de Portugal!


Entre as brumas da memória,

Ó Pátria, sente-se a voz

Dos teus egrégios avós

Que há-de guiar-te à vitória!


Às armas, às armas!

Sobre a terra sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!


II

Desfralda a invicta Bandeira,

À luz viva do teu céu!

Brade a Europa à terra inteira:

Portugal não pereceu


Beija o solo teu jucundo

O oceano, a rugir d`amor,

E o teu Braço vencedor

Deu mundos novos ao mundo!


Às armas, às armas!

Sobre a terra sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!


III

Saudai o Sol que desponta

Sobre um ridente porvir;

Seja o eco de uma afronta

O sinal de ressurgir.


Raios dessa aurora forte

São como beijos de mãe,

Que nos guardam, nos sustêm,

Contra as injúrias da sorte.


Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!



Fonte: Portal do Governo


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segunda-feira, 9 de junho de 2008

O Povo das Estrelas




Excertos de um artigo publicado no





“A hipótese mais aceite é que o Povo Cigano teve seu berço na civilização da Índia antiga (…). Compara-se o sânscrito, que era escrito e falado na Índia (um dos mais antigos idiomas do mundo), com o idioma falado pelos ciganos e encontraram um sem-número de palavras com o mesmo significado. E assim, os Ciganos são chamados de "povos das estrelas" e dizem que apareceram há mais de 3.000 anos, ao Norte da Índia, na região de Gujaratna, localizada na margem direita do Rio Send, de onde foram expulsos por invasores árabes. (…) Outros pontos também colaboram para que esta hipótese seja reforçada, como a tez morena comum aos hindus e ciganos, o gosto por roupas vistosas e coloridas, e princípios religiosos como a crença na reencarnação e na existência de um Deus Pai e Absoluto.”

“(…) Porém, de acordo com a Tradição Cigana, a teoria mais freqüente sobre a origem do Povo Cigano, é que após um período de adaptação neste planeta, os ciganos teriam surgido do interior da Terra e esperam que um dia possam regressar ao seu lar. Existem lendas que falam que os ciganos seriam filhos da primeira mulher de Adão, Lilith, e, portanto, livres do pecado original) e por isso eles não aceitam de modo algum ser empregados dos "gadjé" (não-ciganos) e apegam-se a antigas profissões artesanais que caracterizam suas tribos e são ensinadas desde cedo às crianças."

"O Povo Cigano é guardião da LIBERDADE. Seu grande lema é: "O Céu é meu teto; a Terra é minha pátria e a Liberdade é minha religião", traduzindo um espírito essencialmente nômade e livre dos condicionamentos das pessoas normais geralmente cerceadas pelos sistemas aos quais estão subjugadas. A vida é uma grande estrada, a alma é uma pequena carroça e a Divindade é o Carroceiro."

"(...) Na verdade, cigano que se preza, antes de ler a mão, lê os olhos das pessoas (os espelhos da alma) e tocam seus pulsos (para sentirem o nível de vibração energética) e só então é que interpretam as linhas das mãos. A prática da Quiromancia para o Povo Cigano não é um mero sistema de adivinhação, mas, acima de tudo um inteligente esquema de orientação sobre o corpo, a mente e o espírito; sobre a saúde e o destino."

"A família é a base da organização social dos ciganos, não havendo hierarquia rígida no interior dos grupos. O comando normalmente é exercido pelo homem mais capaz, uma vez que os ciganos respeitam acima de tudo a inteligência (…). A figura feminina tem sua importância e é comum haver lideranças femininas como as phury-day (matriarca) e as bibi (tias-conselheiras), lembrando que nenhum cigano deixa de consultar as avós, mães e tias para resolver problemas importantes por meio da leitura da sorte."

“(…)Também para os ciganos tudo na vida é "maktub" (está escrito nas estrelas), por isso são atentos observadores do céu e verdadeiros adoradores dos astros e dos sidéreos. Os ciganos praticam a Astrologia da Mãe Terra respeitando e festejando seus ciclos naturais, através dos quais desenvolvem poderes verdadeiramente mágicos."



Fonte: Parte deste texto foi retirada de uma Palestra apresentada pela Cigana Sttrada (do clã Kalon) na 7ª edição do "Encontro para a Nova Consciência", em Fevereiro de 1998, em Campina Grande-PB (Brasil), e publicado no site com o link acessível através do título .



* Este ano as festas populares de Lisboa têm um extenso programa dedicado ao povo cigano!*



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domingo, 8 de junho de 2008

Dyonisus & Ariadne

Ariadne era a filha de Minos, rei de Creta e da sua rainha, Pasiphaë, filha de Helios, deus do Sol. Apaixonou-se por Teseu quando este foi para Creta, voluntariamente, como sacrifício ao Minotauro que habitava o labirinto construído por Dedalus, este tão bem projectado que quem se aventurasse por ele não conseguia mais sair e era devorado pelo Minotauro. Mas Teseu resolveu enfrentar o monstro. Ariadne, para ajudar o seu amado, deu-lhe uma espada e um novelo de linha (Fio de Ariadne), para que ele pudesse achar o caminho de volta. Teseu saiu vitorioso e partiu de volta para a sua terra com Ariadne. No caminho de volta passaram pela Ilha de Naxos, onde aportaram para descansar. Assim que Ariadne adormeceu, Teseu abandonou-a na ilha e retornou sem ela. Ao acordar, vendo-se sozinha, Ariadne desespera. A deusa Afrodite, ao perceber o seu desespero, tem pena de Ariadne e promete-lhe um amante imortal, em lugar do ingrato mortal que a enganara.


Naxos era a ilha preferida de Dyonisus (Baco), filho de Zeus e Sêmele, onde foi deixado depois de ter sido capturado por marinheiros. Encontrando Ariadne em desespero, Dyonisus consola-a, abraçando-a carinhosamente, e curando o seu coração ferido. E admirando-a pela sua lealdade e coragem, logo a toma como esposa. Dyonisus dá a Ariadne uma linda coroa de ouro como presente de casamento, cravejada de pedras preciosas, que, a pedido dela, ele atira ao céu quando Ariadne morre. Conservando a sua forma, a bela coroa logo se torna numa constelação, repleta de estrelas brilhantes (Corona Borealis), e Ariadne torna-se imortal.


















Texto adaptado dos seguintes sites:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ariadne

http://www.museumoflove.org/pages/ariadne.html

http://en.wikipedia.org/wiki/Ariadne

Nota: existem diferentes versões da história, por isso adaptei os textos de forma a tentar juntá-las todas.


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sábado, 7 de junho de 2008

"May the Force Be with You"


George Lucas, sobre a comparação entre a Força e a Divindade

"I don't see Star Wars as profoundly religious. I see Star Wars as taking all the issues that religion represents and trying to distill them down into a more modern and easily accessible construct--that there is a greater mystery out there. (...) I put the Force into the movie in order to try to awaken a certain kind of spirituality in young people--more a belief in God than a belief in any particular religious system. I wanted to make it so that young people would begin to ask questions about the mystery. Not having enough interest in the mysteries of life to ask the question, "Is there a God or is there not a God?"--that is for me the worst thing that can happen. I think you should have an opinion about that. Or you should be saying, "I'm looking. I'm very curious about this, and I am going to continue to look until I can find an answer, and if I can't find an answer, then I'll die trying." I think it's important to have a belief system and to have faith."


* * *

Interviewer: Is there a piece of Jedi wisdom that you carry with you?


Harrison Ford: "May the Force be with you" is charming but not important. What's important is that you become the Force -- for yourself and perhaps for other people.





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sexta-feira, 6 de junho de 2008

Regresso ao Mar

Que lindo =) Nunca tinha visto esta 2ª parte da Pequena Sereia... Sempre imaginei o que aconteceria depois daquele final que ainda hoje me põe quase sempre a chorar de tão lindo... e agora este recomeço, que maravilha! :)



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quinta-feira, 5 de junho de 2008

Serra do Luar








Leila Pinheiro - Serra do Luar



Amor, vim te buscar
Em pensamento
Cheguei agora no vento
Amor, não chora de sofrimento
Cheguei agora no vento
Eu só voltei prá te contar
Viajei...Fui prá Serra do Luar
Eu mergulhei...Ah!!!Eu quis voar
Agora vem, vem prá terra descansar


Viver é afinar o instrumento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro


Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro
A toda hora, todo momento
De dentro prá fora
De fora prá dentro




Letra de Walter Franco

Fonte: http://vagalume.uol.com.br/leila-pinheiro/serra-do-luar.html


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quarta-feira, 4 de junho de 2008

A Outra Margem



E com um búzio nos olhos claros
Vinham do cais, da outra margem
Vinham do campo e da cidade
Qual a canção? Qual a viagem?

Vinham p’rá escola. Que desejavam?
De face suja, iluminada?
Traziam sonhos e pesadelos.
Eram a noite e a madrugada.

Vinham sozinhos com o seu destino.
Ali chegavam. Ali estavam.
Eram já velhos? Eram meninos?
Vinham p’rá escola. O que esperavam?

Vinham de longe. Vinham sozinhos.
Lá da planície. Lá da cidade.
Das casas pobres. Dos bairros tristes.
Vinham p’rá escola: a novidade.

E com uma estrela na mão direita
E os olhos grandes e voz macia
Ali chegaram para aprender
O sonho a vida a poesia.


Maria Rosa Colaço


(poema musicado pelos Trovante no álbum «Baile no Bosque», 1981)







Fonte: http://poesiavadia.blogs.sapo.pt/arquivo/339509.html



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terça-feira, 3 de junho de 2008

Dá Tempo...



Diz a foto, "Tudo o que é bom leva o seu tempo...

«O Tempo faz as rosas»
Provérbio

Dá tempo
ao
tempo..."





O Jardim Encantado, Anne Geddes

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segunda-feira, 2 de junho de 2008

O Arco da Velha


Nunca se perguntaram de onde virão expressões populares como "coisas do arco-da-velha"? Esta é uma daquelas que sempre me deu uma enorme curiosidade... o que será o arco-da-velha? Pois bem, estava a navegar por estes mares cibernéticos e encontrei num blog (endereço em baixo) a explicação para esta expressão popular tão curiosa, e é algo de fascinante... A partir de agora vou escrever "Arco-da-Velha" assim, com letra grande :)



"Significado: Coisas inacreditáveis, absurdas, espantosas, inverosímeis.

Origem: A expressão tem origem no Antigo Testamento; arco-da-velha é o arco-íris, ou arco-celeste, e foi o sinal do pacto que Deus fez com Noé: "Estando o arco nas nuvens, Eu ao vê-lo recordar-Me-ei da aliança eterna concluída entre Deus e todos os seres vivos de toda a espécie que há na terra." (Génesis 9:16)
Arco-da-velha é uma simplificação de Arco da Lei Velha, uma referência à Lei Divina. Há também diversas histórias populares que defendem outra origem da expressão, como a da existência de uma velha no arco-íris, sendo a curvatura do arco a curvatura das costas provocada pela velhice, ou devido a uma das propriedades mágicas do arco-íris - beber a água num lugar e enviá-la para outro, pelo que velha poderá ter vindo do italiano bere (beber)."


Fonte (texto e imagem):
http://bell-tira-teimas.blogspot.com/2007/09/coisas-do-arco-da-velha.html



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domingo, 1 de junho de 2008

Para Onde é que Eles foram?



Where'd they go? Into space?


Not into space... into the space between spaces.



E esta afirmação tem muito que se lhe diga...
Agora é que não digo mais porque muitos de vocês ainda não devem ter visto o filme... é a não perder!


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