quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Inspiração matutina * Morning inspiration

Inspiração matutina. * Morning inspiration #vintage #vintagestyle #retro #typewriter #write #type #escrita #oldiebutgoodie

A photo posted by Vera Vieira da Silva (@araciguassu) on

Uma bolota de presente

O carvalho era uma árvore sagrada para os celtas. A palavra celta para carvalho era "duir", que significa "porta", e "druida" significa "conhecimento do carvalho". As Runas, tão utilizadas pelos druidas, eram habitualmente esculpidas do carvalho. Esta árvore de enorme resistência, longevidade e de porte majestoso está associada ao deus nórdico Thor, deus do trovão - e também ao deus romano Júpiter - por ter tendência a atrair os raios, mas por ser também das poucas árvores que lhes consegue resistir.
Há um ano que procurava uma bolota para plantar, cuidar e ver nascer dela um carvalho. E em plena Lisboa, na Avenida da Liberdade, recebi hoje este presente *
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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Karma Karma Karma Chameleon ;)





CHRISTOPHER ANDERSON, POSTDOC ASSOCIATE, BROWN UNIVERSITY, ECOLOGY AND EVOLUTIONARY BIOLOGY: With their independently rotating eyes, color change abilities, their pincher like feet, their long tongue that they project out of their mouth, and their slow deliberate movements, chameleons are animals that most people would regard as charismatic.

One of the centers of chameleon diversity is Madagascar. And of the 202 chameleon species that are currently described to science, 42 percent occur on Madagascar.

One of the old theories as to why chameleons change color is that they were changing color to match their background. But what we now know is that it’s actually a communication strategy. Male-male combat will elicit some of the most impressive colorations from males. 

From females on the other hand, if a female is gravid (or she has eggs and is not interested in breeding) if a male starts to try and court her she will display some very intense, vibrant colorations to let the male know that she’s not interested.

In 2015 scientists have discovered that the superficial layer of chameleon skin has pigments in it and under that there are cells with small guanine crystals. Chameleons change color by actively tuning the spacing between these guanine crystals. And what that does is it changes the wavelength of light that is reflected off of those crystals and thereby changes the hue or the color of the chameleons.

Now chameleons have always been considered a master of camouflage and some of that is actually behavioral. When chameleons are moving in the branches or moving along the ground they do a very characteristic back and forth motion. And what they’re actually doing is mimicking a leaf or branch in the wind and trying to break up a typical movement pattern of an animal running from a predator.

The chameleon tongue is actually a highly complex array of bone, elastic elements and muscle. Chameleons can project their tongues up to two body lengths from their mouth. Now this is done at speeds of about 5.8 meters per second or about 13 mph.

Tongue projection in chameleons is similar in a lot of ways to a bow and arrow. Before the tongue is actually launched, or the arrow, muscle action loads elastic elements. And so in a bow and arrow that’s when the arm actually pulls the bow back. Tongue launch is initiated by the recoil of those elastic elements that were loaded by the muscle action or the release of the bow in the bow and arrow model. And it’s the recoil of those elastic tissues, or that bow, that causes that launch of the tongue or the arrow in the bow and arrow example.

Thirty-six percent of chameleon species are threatened with extinction. There are nine species which are regarded as critically endangered and 37 species that are regarded as endangered.

The main threats to chameleons in the wild is actually habitat alteration and deforestation. Because some chameleons are found only in a specific type of habitat on a single mountain this makes them range restricted. But when that range restriction is combined with other pressures on their habitat, a lot of these species become endangered.

Chameleons have fascinated scientists and naturalists for centuries. And it’s something that we’re still learning a lot about.


[Transcript]

National Geograpic

Fonte aqui

Runas: para além das técnicas


Há tanto para criar e descobrir, além do que já foi feito e se conhece... Porque insistimos em ver barreiras onde elas não existem? Os nossos limites e os do que podemos descobrir e alcançar são criados por nós.

Até no lançamento das Runas ou no trabalho com outros oráculos, se apenas utilizarmos as técnicas e os meios convencionais, estamos a limitar-nos. Não há qualquer desrespeito para com as regras que os Antigos criaram, desde que as conheçamos e respeitemos, como a Tradição que trouxe até nós essa sabedoria ancestral. 

Assim, podemos criar as nossas próprias técnicas de lançamento, adequando-as ao trabalho que desenvolvemos, à nossa sensibilidade pessoal e às circunstâncias do momento. Basta fazê-lo com consciência, definindo previamente o significado que vamos atribuir à posição em que cada runa sair. A conexão com o oráculo será muito mais profunda e as leituras tornar-se-ão bem mais claras.

Página aqui

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A contradição em pessoa

Artigo publlicado no Sapo Lifestyle>Astral aqui

A CONTRADIÇÃO EM PESSOA

Uma pessoa é feita de contradições tremendas, por vezes tão grandes que parecem inconciliáveis. Porque tendemos a dividir as pessoas entre “boas” e “más”, é difícil conciliar estas diferenças, mas necessário: somos luz e sombra… somos a contradição em pessoa.
Umas vezes é surpreendente, outras inacreditável, outras simplesmente enervante, como um ser humano pode ser tão cheio de contradições. Entre aspetos que consideramos positivos e outros que consideramos negativos, torna-se por vezes muito difícil formar uma opinião sobre alguém, ou conhecê-lo verdadeiramente. Mesmo quem conhecemos desde sempre.
Pessoas de grande sensibilidade são por vezes capazes das maiores insensibilidades. Pessoas enérgicas, assertivas e bem-dispostas com a vida podem por vezes manifestar essa mesma energia no combate verbal e na teimosia de fazer valer a sua própria opinião, desconsiderando a opinião dos outros. Pessoas extremamente carinhosas e afetuosas na maioria das circunstâncias podem, quando se sentem magoadas ou atingidas, ser capazes de magoar intencionalmente outros com a mesma intensidade com que geralmente distribuem afeto. E qual destes diferentes aspetos da pessoa é mais verdadeiro? Provavelmente, ambos.
Harmonizar as nossas próprias contradições pessoais pode ser tão desafiador quanto lidar com as contradições dos outros. Agimos de forma diferente em situações diferentes e muitas vezes também agimos de forma diferente em situações idênticas, sem haver uma lógica ou uma razão para isso. Por vezes agimos racionalmente, outras emocionalmente, outras por intuição. Por vezes as nossas ações contradizem-se, e contradizem-nos aos olhos dos outros. Por vezes as diferenças entre o nosso mundo interior e as que revelamos ao exterior são tremendas e confusas até para nós. Anne Frank, por exemplo, escreveu no seu diário que era um feixe de contradições e que se sentia partida em duas.
De facto, somos seres duais, feitos de polaridades, num mundo igualmente polarizado. Estamos todos na Escola da Vida e precisamos de experienciar e vivenciar os vários lados, os diferentes polos, para tomarmos consciência dos múltiplos aspetos que nos compõe e que constituem o mundo em que vivemos, para encontrarmos, aos poucos, o equilíbrio no meio. Sem conhecermos um extremo, não nos seria possível conhecer o outro extremo, nem saber o que é o equilíbrio. "A verdade não seria reconhecida se não existisse a mentira, nem o amor sem a manifestação do ódio" (Henrique José de Souza).
Os opostos e as contradições que observamos em nós, nos outros e no mundo à nossa volta são necessários e essenciais, porque geram um movimento constante que impede a estagnação da nossa aprendizagem. As atribulações que nos fazem experienciar e as dúvidas que nos suscitam não nos permitem ter muitas certezas sobre o que quer que seja – felizmente: quando temos muitas certezas deixamos de aprender. E é mais difícil ter opiniões definitivas, construir teorias ou fazer generalizações quando o que observamos se contradiz; assim a nossa mente mantém uma abertura a diferentes possibilidades, inclusive à de estarmos errados e precisarmos de rever as nossas “certezas”.
Por vezes é realmente difícil gerir os opostos e as contradições que existem dentro e fora de nós, mas é também graças a estes que aumenta a nossa consciência sobre quem somos e sobre o mundo. O contacto com esses diferentes aspetos e os seus extremos permite-nos aos poucos conhecer os contornos do que nos rodeia e nos compõe, que é essencial para que possamos evoluir… e todos estamos em busca de aperfeiçoamento, mesmo que não tenhamos consciência disso. Essa busca manifesta-se na nossa vida disfarçada na mítica busca da “felicidade”. Afinal, o que é a busca de felicidade, senão a busca de uma paz e de uma alegria que só podem vir do equilíbrio interno?
O budismo esotérico explica que todos somos feitos de tendências positivas - skhandas - e tendências negativas – nidhânas -, as últimas das quais precisam de ser trabalhadas, superadas e transformadas em tendências positivas. Também por isso não faz sentido dividir as pessoas pessoas entre boas e más. Talvez um dos maiores ensinamentos que podemos retirar da realidade transitória e contraditória que nos envolve e nos compõe seja esse: o de não fazermos juízos precipitados ou definitivos sobre nada nem ninguém, para melhor ou para pior. Mesmo pessoas consideradas “boas” podem cometer graves erros e pessoas encaradas como “más” podem praticar atos de genuína bondade.
Falando em contradições, Wolfgang Amadeus Mozart, que aos 5 anos de idade já compunha sinfonias e que morreu aos 34 anos de idade deixando uma obra vastíssima, era no entanto conhecido por ser leviano, fútil, ter uma linguagem rude e exagerar na bebida, o que acabou por matá-lo. Diz-se também que Ludwig Van Beethoven era arrogante, bruto e agressivo no trato, ao ponto de não cumprimentar as pessoas que lhe dirigiam a palavra na rua (antes de ter ficado surdo). No entanto, ambos são autores de algumas das mais belas melodias de sempre e são reconhecidos mundialmente como dois dos melhores compositores de todos os tempos. Estes aspetos menos conhecidos de Mozart e Beethoven não diminuem em nada a sua grandeza, mas faziam parte deles tanto quanto o seu génio.
É mais complicado ainda quando falamos das contradições de pessoas que cometeram actos indiscutivelmente maus e criminosos. Um bom exemplo de contradições extremas ao ponto de parecerem inacreditáveis, são os relatos que nos chegaram de sobreviventes dos campos de concentração nazis, de acordo com os quais muitos dos oficiais SS choravam de emoção ao ouvir música clássica… sim, os mesmos que matavam e espancavam os prisioneiros, aparentemente incapazes de qualquer sensibilidade, empatia por outro ser humano, ou de se compadecerem dele. O que significa uma contradição destas? Como se explica?
A história mostra-nos que os perpetradores de algumas das maiores atrocidades que o mundo conheceu estavam geralmente convencidos de que estavam a fazer o correto, o necessário, ou em alguns casos o “mal menor”. Muitos deles poderiam até ser bons pais, bons maridos, amigos dos seus amigos ou carinhosos com os seus animais de estimação, desde que tudo correspondesse aos seus ideais e crenças pessoais. Quando não correspondia, é que os seus aspetos mais obscuros vinham ao de cima, manifestando-se frequentemente no fanatismo ideológico ou religioso e destruindo tudo à sua passagem.
Apesar de todos possuirmos luz e sombra dentro de nós, é inquestionável que existem pessoas com tendências maioritariamente negativas, capazes de cometer atos desumanos e da maior crueldade. Felizmente, existem outras pessoas, com tendências extraordinariamente positivas, que nos inspiram, orientam e alargam os nossos horizontes. Contudo, a generalidade das pessoas parece possuir tendências positivas e negativas em quantidades semelhantes. O estado do mundo é talvez o maior barómetro e a maior evidência de que existe luz e sombra dentro de todos nós.
Esses diferentes aspetos, por mais que pareçam não encaixar nem fazer sentido, têm de ser conciliáveis: o mundo é, afinal, simultaneamente maravilhoso e tenebroso, um reflexo do estado evolutivo da humanidade. E apesar de parecer que pouco podemos fazer para torná-lo melhor, podemos sempre assumir o compromisso pessoal de fazer o que nos for possível para aumentar a nossa parcela de luz e consciência, iluminando e inspirando os que nos rodeiam tanto quanto possível. O mundo e a humanidade agradecerão.
Vera Vieira da Silva

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Runa de Odin


Há uma runa em branco que pessoalmente considero muito especial. Esta runa, chamada geralmente de runa de Odin ou runa do Destino, não é considerada por muitos estudiosos das Runas e praticantes desta arte. Sendo uma runa em branco, à partida não poderia existir em tempos longínquos, quando as Runas que compõem este alfabeto sagrado para os nórdicos eram gravadas em pedras, formando palavras e ideias, transmitindo mensagens, invocando poderes e forças cósmicas. Contudo, quando as Runas são gravadas individualmente em pedras e lançadas com o objectivo de compreender um evento na vida de alguém ou fazer previsões, há que criar espaço para o que nem as Runas podem dizer... 

Geralmente, quando esta poderosa runa - de Odin ou do Destino - aparece num lançamento, ela diz-nos que o que está a passar-se na nossa vida, relativamente ao assunto específico sobre o qual estamos a inquirir, tem de acontecer, pois é necessário para a nossa evolução. Esta runa diz-nos que a experiência por que estamos a passar vai trazer ao de cima e obrigar-nos a enfrentar os nossos maiores medos - solidão, abandono, incapacidade, perda de recursos, etc.. - e que vão haver mudanças tremendas na nossa vida, ou pelo menos na forma como vamos passar a vivê-la e encará-la. Dependo das outras runas que saírem num lançamento, esta runa pode servir como um alerta, que nos diz que não devemos fazer mais perguntas sobre o assunto. 

Para além do significado que geralmente lhe é atribuído, há algo nesta runa que considero tão ou mais importante, ligado à ideia de espaço que mencionei em cima... Esta runa cria espaço - ela é o vazio, cheio de possibilidades. O que cabe no vazio? No vazio cabe tudo e tudo é possível. É preciso confiar na sabedoria da Vida, e em nós mesmos, para manifestar as possibilidades contidas dentro de nós, dando-lhes forma, concretizando-as. Para cumprirmos os desígnios da nossa vinda aqui - e nos cumprirmos - temos de criar espaço para o vazio grávido de tudo o que somos e podemos ser, se acreditarmos e agirmos para concretizá-lo.