quarta-feira, 11 de março de 2015

Quarta-feira


Hoje é Quarta-feira, dia de Mercúrio (´Dies Mercurii', latim; 'Mercredi', francês; 'Mercoledì', italiano).

Para os nórdicos, era o dia de Odin ou Wotan - o principal deus do seu panteão - o que é ainda bem visível nas línguas germânicas: 'Onsdag' (sueco), 'Wednesday' (inglês), 'Woensdag' (neerlandês).

Conta a lenda que o deus Odin se pendurou na Árvore da Vida que liga os mundos - Yggdrasil - durante nove dias e nove noites, após os quais terá encontrado as Runas e iniciado os Homens nos seus mistérios.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Einstein: Ciência e Religiosidade Cósmica


"O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. Ela se distingue da crença das multidões ingênuas que consideram Deus um Ser de quem esperam benignidade e do qual temem o castigo - uma espécie de sentimento exaltado da mesma natureza que os laços do filho com o pai - , um ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam. Mas o sábio, bem convencido, da lei da causalidade em qualquer acontecimento, decifra o futuro e o passado submetidos às mesmas regras de necessidade e determinismo. A moral não lhe suscita problemas com os deuses, mas simplesmente com os homens. Sua religiosidade, consiste em espantar-se, em extasiar-se diante da harmonia das leis da natureza, revelando uma inteligência tão superior que todos os pensamentos humanos e todo seu engenho não podem desvendar, diante dela, a não ser seu nada irrisório. Este sentimento desenvolve a regra dominante de sua vida, de sua coragem, na medida em que supera a servidão dos desejos egoístas. Indubitavelmente, este sentimento se compara àquele que animou os espíritos criadores religiosos em todos os tempos."

'Como vejo o Mundo', Albert Einstein (1922)


Sabe o que são Runas?




O meu primeiro artigo para o Sapo Lifestyle&;Astral, publicado hoje :)

Disponível em: http://lifestyle.sapo.pt/astral/praticas/cultos-a-natureza/artigos/sabe-o-que-sao-runas


Sabe o que são Runas?


As Runas são um oráculo, com origens que remontam aos antigos povos germânicos. Tal como o Tarot, as Runas são utilizadas para adivinhação e para clarificar questões que precisamos de compreender nas nossas vidas, funcionando como uma espécie de espelho interior. As respostas que elas nos dão, geralmente, já sabemos de algum modo. E perguntará: "Mas então qual é a utilidade delas?". A utilidade das Runas é que tornam o inconsciente consciente - e isso faz toda a diferença. 
 

Cada Runa corresponde a uma letra dos antigos alfabetos rúnicos - o mais antigo deles utilizado entre 250 a.C. e 500 d.C. - que foram os primeiros sistemas de escrita desenvolvidos e utilizados pelos povos germânicos. Todas tinham um nome e um som distinto, mas eram muito mais do que simples letras, com o sentido que hoje têm para nós. Cada Runa era considerada uma representação ideográfica e pictográfica de um poder ou de um princípio cósmico, pelo que escrever uma runa era invocar e direccionar a força que esta representava.

As Runas são uma poderosa ferramenta de auto-conhecimento, um veículo de comunicação de uma mensagem, que chega até nós por afinidade. Isso significa que o nosso próprio magnetismo na altura em que lançamos as Runas atrai a resposta certa, que vem assim, naturalmente, ter connosco. Resposta “certa”, é aquela que precisamos de ouvir num determinado momento. Tal implica que não existam acasos, nem respostas fortuitas.

Apesar das Runas serem poderosas, o seu “poder” não está nas Runas físicas, está nos arquétipos que estas representam. Estes símbolos, arquétipos da evolução humana, têm de ser revestidos de uma forma física para poderem ser manejados no plano físico, mas o que lhes dá vida não é isso.

As Runas funcionam como um espelho, que devolve uma imagem simbólica correspondente ao esclarecimento que pedimos. A Afinidade determina a qualidade energética das Runas que constituem a resposta, que depende também do nosso estado emocional e mental na altura, para que possamos compreender a resposta e beneficiar dela. É por isso que há sempre uma sensação de familiaridade nas respostas, como se de algum modo já soubéssemos o que elas nos dizem, ainda que não de forma consciente.

As palavras têm uma energia própria e o poder de transformar a (nossa) realidade. Os antigos povos germânicos sabiam disso, e no fundo todos o sabemos intuitivamente, porque reconhecemos que determinadas palavras escritas ou faladas têm o poder de mudar a nossa percepção sobre pessoas, situações e sobre a Vida. E isso é algo de intemporal, que as Runas nos permitem utilizar para crescermos em sabedoria e consciência.

Vera Vieira da Silva

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artigo do parceiro: Vera Vieira da Silva