sexta-feira, 18 de julho de 2008

Manoel Filó



"QUANDO EU PARTIR DESTE ABRIGO

SEGUIR À MANSÃO SAGRADA,

A MORTE ESTÁ PERDOADA

DO QUE QUIS FAZER COMIGO,

QUIS QUE EU FOSSE IGUAL AO TRIGO

QUE AO VENDAVAL SE ESFARELA,

MAS EU VOU PASSAR POR ELA

DE CABEÇA LEVANTADA

'A MORTE ESTÁ ENGANADA,

EU VOU VIVER DEPOIS DELA' "



Manoel Filó, poeta do sertão brasileiro




* Agradeço à Tânia, que mesmo não me conhecendo me mostrou mais uma estrela a luzir neste Mundo.


Sobre o Sertão

O 'sertão brasileiro' é uma zona de transição entre o Agreste e a Mata dos Cocais, estende-se desde o norte de Minas Gerais até quase toda a região Nordeste do Brasil. Caracteriza-se pelo predomínio do clima semi-árido, com ocasionais períodos de estiagem, razão pela qual essa região é também conhecida como "polígono das secas".
A palavra Sertão tem origem durante a colonização do Brasil pelos portugueses. Ao saírem do litoral brasileiro e entarem no interior, perceberam uma grande diferença climática nessa região. Por isso a chamavam de "desertão", ocasionado pelo clima quente e seco. Logo, essa denominação foi sendo entendida como "de sertão", ficando apenas a palavra Sertão.
O primeiro processo do país de interiorização ocorreu nessa região, entre os séculos XVI e XVII, com o deslocamento da criação de gado do litoral, devido à pressão exercida pela expansão da lavoura de cana-de-açúcar, que era o principal produto de exportação da economia colonial. A área foi conquistada por povoadores com escassos recursos e o desenvolvimento da pecuária possibilitou o desbravamento nos sertões. Os caminhos de boiadas assim criados permitiram a articulação e o intercâmbio entre o litoral nordestino e o interior, dando origem a diversas cidades
.

Fonte do texto sobre o Sertão: Wikipedia


Imagem: "Sertão", aquarela de Mauro Andriole (Fonte aqui)




* os vossos comentários são muito bem-vindos! *

2 comentários:

Jorge Filó disse...

Olá Véra!
Valeu pela homenagem ao nosso chão sertanejo e ao meu pai.
Passe no meu blog, lá você encontra muito mais da poesia do mestre Manoel Filó e de tantos outros do sertão.
Um abraço!

Unknown disse...

Oi Jorge! :)
Ah, não foi nada, seu Pai merece a homenagem!
Agradeço muito o seu comentário, e vou passar no seu blog sim.
Obrigada, e outro abraço! * Vera