Na segunda parte desta publicação sobre runas achei que seria importante fazer uma referência ao estado psico-emocional aquando do lançamento das runas. Lembro-me aqui de um ditado popular que diz "Não vás com muita sede ao pote". Aplicando a este contexto, significa que quando "precisamos" muito de uma resposta das runas, ou seja, quando esta se torna uma necessidade e o fazemos num certo estado de desespero por uma resposta, essa perturbação interior prejudica o lançamento e como tal os resultados.
Quando tal acontece há uma tendência para surgirem respostas sem muito sentido, ou respostas que vão fazer-nos enfrentar os nossos medos, pois tendem a contrariar a nossa vontade. Numa explicação livre deste facto, diria que parece uma espécie de resposta "kármica", ou seja, uma reação ao nosso próprio estado de espírito no momento: quando tentamos controlar aquilo que não pode ser controlado, ou quando passamos a recorrer mais a algo exterior a nós (as runas) em vez do nosso interior (a nossa intuição), dá-se um desequilíbrio e as condições tornam-se desfavoráveis ao lançamento das runas.
Resumindo, quando algo nos está a perturbar e recorremos às runas porque precisamos de uma resposta da sua parte, o melhor será não o fazer. Primeiro devemos nos acalmar, recentrar e nessa altura, quando estivermos preparados para ouvir seja qual for a resposta sem que isso perturbe o nosso interior, aí sim, vemos o que as runas têm a dizer-nos.
Sem comentários:
Enviar um comentário