quinta-feira, 5 de março de 2009

Fénix



(...) Talvez as pessoas que pedem apoio ainda estejam carregando fardos que não lhes pertencem, herdados que foram, desde sua infância, de pais, educadores e religiosos, descompromissados dos valores sagrados e perenes da existência. Ainda não perceberam, acostumadas que são em olhar pra fora, a procurar em seu centro a fonte de inspiração e a direção a ser trilhada, como que desconectadas, afastadas da Divindade que sempre habitou seu ser imortal.


Provavelmente -além de tudo disso-, ainda não tenham vivenciado de fato em suas vidas o amor incondicional, o que liberta da prisão do apego, da posse, da ilusão da separação. Amor total que se transforma em admiração acerca das aparentes diferenças e irrestrito respeito pela Unidade de tudo que existe no Universo. Ou talvez a dor e a tristeza que agora carregam na alma não lhes permitam ver o quanto são necessários -e por fim benéficos-, os percalços que atravessam neste momento... a perda de um ente querido, ou do emprego, a eterna dificuldade financeira que teima em atrapalhar-lhe a vida, aquele filho rebelde que tira o sossego e obriga a buscar soluções radicais... ou ainda um marido ou uma esposa que já perdeu o carinhoso interesse de um tempo, que já não consegue investir energia alguma na relação...


Provavelmente -todavia- não percebem os sinais que o Universo envia, os ciclos (tudo é ritmo) que se renovam ou que se encerram, dependendo do aprendizado que foi trocado e vivenciado, até -finalmente-, conseguir passar de fase...Tampouco sabem que não há vítimas ou algozes... ambos fazem parte do script, simples papéis que precisam ser encenados aqui na Terra, onde somos ao mesmo tempo figurantes, atores e diretores no riquíssimo teatro da vida; com o objetivo de vivenciarmos o que ainda precisamos para nosso próprio crescimento espiritual. Quem por fim reconheceu a Luz como sua origem e destino, considera-se definitivamente um Cidadão do Universo, poderoso e totalmente responsável por tudo que se passa em sua história, sabe que hoje, entre as milhares de representações de sua alma, não há mais espaço para se colocar na condição de injustiçado, magoado, melancólico. O "coitadinho de mim" é um ser em extinção e ninguém irá reclamar pelo seu fim iminente.


Todos somos fortes demais, dotados de todos os instrumentos e ferramentas necessárias para -se for preciso-, até renascer das cinzas.
(...)


Sim, Somos Um só! Eu sou o outro Você. Seja feliz!


Excerto de um artigo do site "Somos Todos Um"



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