É estranho quando conhecemos alguém e sentimos imediatamente uma empatia por essa pessoa, mas acabamos por mostrar-nos indiferentes - como protecção, para não sofrermos - por o mesmo não acontecer da outra parte... Estranho, por habitualmente a empatia acontece de parte a parte. Como tenho muita dificuldade em esconder a minha alegria natural, o meu entusiasmo... ou neste caso a minha tristeza e o meu constrangimento, torna-se complicado para mim lidar com isso...Sinto também quando as pessoas não estão à vontade comigo, e quando isso acontece eu perco também a minha naturalidade e espontaneidade ("exuberância", como a minha Vovó diz!)... e fico um pouco desorientada. Talvez esteja mal habituada, e estou...não é costume as pessoas não simpatizarem comigo, sobretudo quando é alguém com quem simpatizo. Mas isso é algo com que eu própria tenho de aprender a lidar...
Curioso, que cada vez mais penso que o meu nome é a minha maior luta...a toda a hora tenho de por à prova o que o meu nome significa...sou o que sou, sou o que vêem, e mais do que o que vêem...apesar de ser transparente não significa que entendam sempre o que vêem nos meus olhos e nas minhas palavras...e é quando isso acontece com mais intensidade que surgem alguns problemas, porque nem sempre as pessoas acreditam no que está bem à frente dos seus olhos...O meu nome...o meu nome sou eu.
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